Laboratório: Lilly
O estudo está testando a capacidade do medicamento baricitinibe em preservar a função das células do pâncreas que produzem insulina. O objetivo é intervir nos estágios iniciais do diabetes tipo 1, incluindo pessoas de alto risco (estágios 1 e 2) e aquelas na transição para o diagnóstico clínico (estágio 3), quando ainda há produção de insulina a ser protegida.
O baricitinibe é um medicamento que age regulando o sistema imune e diminuindo a inflamação (um inibidor da JAK), com o objetivo de frear o ataque do corpo contra as células produtoras de insulina. Evidências diretas de um estudo anterior (ensaio BANDIT) mostraram que o baricitinibe conseguiu preservar a produção natural de insulina em pacientes recém-diagnosticados, além de ajudar na redução da dose diária de insulina e no controle do açúcar no sangue.
Por que este estudo é importante? A chave para mudar o curso do diabetes tipo 1 é agir o mais cedo possível, para salvar o máximo de células produtoras de insulina. Este estudo é importante porque busca validar o baricitinibe como uma terapia capaz de preservar a função natural do pâncreas, podendo assim retardar a progressão da doença e diminuir a dependência de insulina externa.
